quinta-feira, 10 de maio de 2012

Marcha da Maconha reúne 10 mil no Rio de Janeiro


Liberada como forma de expressão pelo STF, a 1º Marcha da Maconha do ano aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, no sábado (5). Segundo informações da PM, o evento movimentou aproximadamente 10 mil pessoas, segundo os organizadores.



A passeata, que acontece há 10 anos no Rio, saiu do Arpoador até o Posto 9 da Praia de Ipanema, onde o movimento contou com a presença de 10 DJs para a celebração. A animação ficou por conta do bloco Planta na Mente, que adapta marchinhas carnavalescas à causa.

Renato Cinco, um dos organizadores do evento, defendeu o debate sobre o tema: "A proibição [da maconha] provoca mais danos que o uso. Gera violência e corrupção".  

Com cartazes com dizeres como "maconha também é remédio" e "o povo quer maconha", os manifestantes usam trajes festivos.

O mesmo evento também acontece em Presidente Prudente e São José do Rio Preto, em São Paulo, em União da Vitória, no Paraná, e em Vitória, no Espírito Santo. Até junho a Marcha pretende passar por mais 36 cidades.

Vale lembrar que existem grandes chances que neste ano o STF julgue inconstitucional o artigo 28 da Lei 11.343. Com a extinção desse artigo, o porte e cultivo da maconha para uso próprio não seria considerado mais um crime, abrindo um precedente legal para a aplicação de políticas públicas menos irracionais em relação às drogas.

À noite, durante a apresentação de MCs e DJs no Posto 9 de Ipanema, um grupo de jovens apedrejou uma viatura do Batalhão de Choque, responsável pelo policiamento do evento. Os policiais militares revidaram com tiros de borracha e gás de efeito moral, acabando com a manifestação. 

Segundo o tenente Lima Ramos, do Batalhão de Choque, as pessoas que atacaram o carro da Polícia Militar provavelmente sequer faziam parte da marcha, que transcorria de forma pacífica pela Zona Sul do Rio de Janeiro.

Um vídeo postado pela organização da marcha mostra o descontrole de alguns integrantes da tropa de choque da Polícia Militar (PM) durante a manifestação:



Veja também o depoimento de um dos feridos após o confronto:


com Hempadão e Jornal do Brasil

Apud P. vermelho

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