Economia


Caixa lucra R$ 5,2 bilhões em 2011, 37,7% a mais do que em 2010

Kelly Oliveira

Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Caixa Econômica Federal atingiu lucro de R$ 5,2 bilhões em 2011, com crescimento de 37,7% em relação a 2010. No último trimestre, o lucro chegou a R$ 1,6 bilhão, 20% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Em 2011, o saldo da carteira de crédito chegou a R$ 249,5 bilhões, com crescimento de 42%. A carteira imobiliária apresentou saldo de R$ 152,9 bilhões em dezembro de 2011, aumento de 41,1% em relação ao registrado no ano anterior.
De acordo com a Caixa, foram liberados R$ 80,1 bilhões para habitação, valor 5,5% superior ao contratado em 2010. Os financiamentos tiveram crescimento de 15,7% e totalizaram R$ 67,8 bilhões, dos quais R$ 36,4 bilhões foram realizados com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE) e R$ 31,3 bilhões com linhas que utilizam o Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, foram destinados R$ 7,5 bilhões para subsídios e R$ 4,9 bilhões a arrendamentos residenciais e repasses.
No âmbito do Programa Minha, Casa Minha Vida 2, a Caixa realizou contratos no total de R$ 32,1 bilhões, atendendo a 1,7 milhão de pessoas.
As rendas de prestação de serviços encerraram o ano em R$ 12,6 bilhões, crescimento de 20,7% em comparação ao registrado em 2010. Segundo a Caixa, esse aumento foi puxado “pela expansão da base de clientes e das transações bancárias”.
O patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 19,6 bilhões em dezembro de 2011, evolução de 26,7% em 12 meses. O patrimônio de referência somou R$ 39,5 bilhões, enquanto o Índice de Basileia alcançou 13,35%, superior aos 11% exigidos pelo Banco Central. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando-se em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos. A exigência é que, para cada R$ 100 emprestados, o banco deve ter, pelo menos, R$ 11 de recursos sem emprestar.
De acordo com a Caixa, os ativos administrados atingiram a marca histórica de R$ 1 trilhão, dos quais R$ 510 bilhões são próprios.

Marcas famosas usam mão-de-obra infantil para diminuir custos

ONU: marcas famosas utilizam mão-de-obra infantil


A relatora especial das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Escravidão, Gulnara Shahinian, denunciou nesta segunda-feira (14) que existem crianças que começam a trabalhar aos 3 anos de idade, sendo que aos 9 muitas delas já estão vulneráveis à exploração sexual.


Com um firme discurso, Gulnara fechou o último dia de um congresso organizado pela ONG Proyecto Solidario em Toledo, na Espanha. O ator e escritor Fernando Guillén Cuervo também esteve no evento para apresentar o documentário "Vilaj", que aborda a vida das crianças haitianas.

Segundo Gulnara, que passou os três últimos anos estudando minuciosamente o trabalho infantil, o número de meninos e meninas que são forçados ao trabalho supera os 215 milhões, segundo dados da Organização Mundial do Trabalho (OIT). "Muitos deles começam com apenas 3 anos", afirmou a relatora.

O caso do jovem haitiano Vladimir exemplifica a situação: durante sua participação no congresso, ele confessou que começou a trabalhar em uma oficina mecânica aos três anos de idade para ajudar sua família. Agora, graças a uma bolsa de estudos da Proyecto Solidario, está se formando na Espanha.

Gulnara foi testemunha do trabalho de meninos e meninas em minas e pedreiras, nas quais eram obrigados a manusear dinamite "com água até o pescoço" ou ficar em meio a uma lama "tóxica e contaminada com mercúrio e cianureto". "Vi crianças sem pele nas mãos", relembrou.

A relatora especial também foi categórica ao denunciar a exploração sexual infantil. Ao redor dessas minas, por exemplo, meninas de apenas 9 anos começam a trabalhar como prostitutas, correndo o risco de contrair Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Além disso, também destacou a importância de estabelecer novos programas educacionais e de formação, já que, segundo ela, existem países cujos governantes consideram o trabalho infantil como uma tradição e um costume necessário para garantir o sustento das famílias.

Segundo o terceiro relatório da OIT, divulgado em 2010, na Ásia e no Pacífico há 113,6 milhões de crianças que trabalham, enquanto na África Subsaariana há 65,1 milhões, e na América Latina, 14,1 milhões, além de 22,4 milhões em outras regiões do mundo.

Muitas empresas multinacionais, como a Benetton (na Turquia) e a Primark (na Índia), utilizam a mão de obra infantil para baratear seus custos, segundo Gulnara. 

Fonte: Terra

BB reduz juros após medidas de estímulo ao crédito do Banco Central

As taxas ficarão menores nas operações que tiveram a exigência de capital reduzida pela autoridade monetária.


No primeiro dia útil após o Banco Central (BC) aliviar as restrições ao crédito de curto prazo para pessoa física, o Banco do Brasil (BB) acompanhou o movimento e reduziu os juros em algumas linhas de crédito. 

Em comunicado divulgado hoje (14), o BB informou que as taxas ficarão menores nas operações que tiveram a exigência de capital reduzida pela autoridade monetária.

Os cortes variam de acordo com o tipo de linha e o prazo. A compra de veículos em até 60 meses terá os juros diminuídos em até 0,5 ponto percentual. A redução será de até 0,4 ponto no crédito consignado de 37 a 60 meses. Nas linhas de crédito direto ao consumidor (CDC) entre 25 e 36 meses, a taxa caiu 0,2 ponto.

De acordo com o BB, as reduções nos juros seguem as medidas adotadas pelo Banco Central e mantêm a competitividade da instituição no sistema financeiro. “[O corte nos juros] mantém alinhamento com as medidas adotadas pelo Banco Central, que têm por objetivo contribuir com o aquecimento da economia por meio do crédito de consumo, porém, de forma responsável", destacou o banco na nota.

Na noite de sexta-feira (11), o Banco Central anunciou mudanças no cálculo das reservas que os bancos são obrigados a manter para fazer frente à concessão de crédito. As linhas de até 60 meses tiveram o limite diminuído. As operações de mais de 60 meses, no entanto, tiveram a exigência de capital dobrada. As mudanças afetaram o CDC, o crédito consignado e o financiamento de veículos.







Brasil volta a registrar superávit na balança comercial



A balança comercial brasileira voltou a registrar saldo positivo. Segundo dados divulgados nesta segunda (14), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o superávit comercial da segunda semana do mês ficou em US$ 1,575 bilhão, depois do déficit de US$ 543 milhões, na primeira semana. Com isso, o superávit comercial no mês está em US$ 1,032 bilhão. 


Na segunda semana, as exportações somaram US$ 6,560 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,312 bilhão, 23,5% superior à média de US$ 1,062 bilhão da primeira semana. As importações ficaram em US$ 4,985 bilhões, com média diária de US$ 997 milhões, uma retração de 19,8%, em relação à primeira semana (US$ 1,243 bilhão).

Segundo o ministério, o crescimento das exportações na segunda semana, em relação à primeira, foi puxado pelos produtos semimanufaturados (açúcar, ferro, aço, óleo de soja, ouro bruto) e básicos (minério de ferro, soja em grão, petróleo, farelo de soja e carne de frango e suína). Por outro lado, houve queda na vendas de manufaturados (automóveis de passageiros, açúcar refinado, veículos de carga, polímeros plásticos e tratores).

De acordo com o MDIC, a redução do ritmo de importações na segunda semana se deve, principalmente, à “queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes, equipamentos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes e plásticos e obras”.

De janeiro até a segunda semana deste mês, o superávit comercial ficou em US$ 26,422 bilhões, um crescimento de 66,7% em relação ao de igual período de 2010 (US$ 15,847 bilhões). No acumulado até a semana passada, com igual número de dias úteis do mesmo período de 2010, as exportações chegaram a US$ 221,884 bilhões, com média de US$ 1,022 bilhão.

O crescimento em relação ao ano passado chega a 28,9%. No período, as importações ficaram em US$ 195,462 bilhões, com média de US$ 900,7 milhões por dia útil, um crescimento de 25,1%. 

Fonte: Agência Brasil



FESTA DO BOI, A MAIOR FEIRA DO AGRONEGÓCIO DO NORDESTE




Efigênio Silva, direto do PQ. Aristófanes Fernandes -
Parnamirim/RN


Hugo Gabriel fazendo cobertura fotográfica


Cristina Rastafári


Público participante do leilão


Reprodutor da raça pônei II


Reprodutor de origem australiana da raça DORPER
leiloado a R$ 840,00 a parcela


Dunga Easy Keys - JSA D. N. 07/07/2009 Haras Vertentes
Ceará Mirim


Play Boy Steel D.N. 30/03/2009 Haras Vertentes -
Ceará Mirim

Na exposição uma variedade de máquinas, equipamentos e animais PO (puro sangue). O Haras Vertentes da cidade de Ceará Mirim, participou da exposição com seis cavalos dentre eles os cavalos Play Boy Steel e Dunga Easy - JSA. O leilão de ovelhas e cabras foi muito movimentado com os arremate de burrego 100% australiano da raça DORPER PO com 50% da venda do animal por parcelas de R$ 420,00 e 100% a R$ 840,00 a parcela em 18 vezes. Raça como BOER e outras fizeram o sucesso do leilão organizado pela empresa Agreste Leilão, no Tatersal do Parque Aristófanes Fernandes, nesta quarta-feira, 12 de outubro de 2011.

Fotos: Hugo Gabriel
Legenda e reportagem: Efigênio Silva


Confira a programação de Leilões da Festa do Boi 2011



>> PROGRAMAÇÃO DE LEILÕES


> 08 de outubro (sábado) - 20h


Leilão Gir Leiteiro Nordeste (Bande Cheio)
Promotor: Eduardo Melo
Raça: GIR Leiteira
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 09 de outubro (domingo) - 20h


Leilão da EMPARN & Convidados
Promotor: EMPARN
Raça: Mult Raças
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 10 de outubro (segunda-feira) - 20h


Leilão Aliança do Leite
Promotor: Antônio Teófilo
Raça: Mult Raças
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra11 de outubro (terça-feira) - 20h
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> 11 de outubro (segunda-feira) - 20h


XXI Leilão Oficial da ANQM
Promotor: ANQM
Raça: Quarto de Milha
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 12 de outubro (quarta-feira) - 20h


Leilão União Potiguar
Promotor: Bira Rocha
Raça: Dorper
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 13 de outubro (quinta-feira) - 20h
Sindi Estrela 2011
Promotores: Orlando Cláudio, Ricardo Lemos: careca e José Geraldo
Raça: Sindi
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 14 de outubro (sexta-feira) - 20h


II Leilão Estrela Festa do Boi
Promotor: Camillo Collier
Raça: Guzerá e Nelore
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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> 15 de outubro (sábado) - 20h


II Leilão Matrizes
Promotor: Antônio Teófilo
Raça: Vacas Leiteiras
Local: Tatterssal Sen. José Bezerra
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>> AGENDA DE JULGAMENTOS DE EQUINOS


> 10 de outubro (segunda-feira)
17h - Julgamento raça QUARTO DE MILHA
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> 14 de outubro (sexta-feira) 


08h30 - Início julgamento raça PONEI BRASILEIRO
14h - Continuação julgamento raça PONEI BRASILEIRO
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> 15 de outubro (sábado) 


08h30 - Continuação julgamento raça PONEI BRASILEIRO


14h - Provas funcionais de baliza e tambor PONEI BRASILEIRO
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>> AGENDA DE JULGAMENTOS DE BOVINOS

> 08 de outubro (domingo)


08h30 - Início julgamentos raça GIR


14h - Continuação julgamentos raça GIR
Início julgamenmto raça PARDO SUÍÇA
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> 10 de outubro (segunda-feira)


08h30 - Continuação Julgamento Raça GIR
Continuação Julgamento raça PARDO SUÍÇA
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> 11 de outubro (terça-feira)


08h30 - Início julgamento raça SINDI


14h - Continuação julgamento raça SINDI
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> 12 de outubro (quarta-feira)


08h30 - Continuação julgamento raça SINDI


14h - Continuação julgamento raça SINDI
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> 13 de outubro (quinta-feira)


08h30 - Início julgamento raças: NELORE


14h - Continuação julgamento raças: NELORE
Início Julgamento raça TABAPUÃ
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> 14 de outubro (sexta-feira)


08h30 - Inicio julgamento raça GUZERÁ


14h - Continuação julgamento raças: GUZERÁ
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> 15 de outubro (sábado)


08h30 - Continuação julgamento raça GUZERÁ
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Fonte: http://www.nahorah.net // por Hilneth Correia
Da Redação com Maisparnamirim.com.br



A banca internacional está devorando a Grécia


A crise do capitalismo é global, mas cada país deste vasto mundo vive um drama singular. A Grécia protagoniza uma autêntica tragédia.

Por Umberto Martins


Nesta quinta, 22, uma nova onda de greves sacudiu a Grécia. Trabalhadores do transporte público, motoristas de táxi, professores e controladores do tráfego aéreo cruzaram os braços um dia depois do anúncio de um novo pacote de arrocho fiscal imposto pela “troika” – Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia (UE).

Revolta crescente

Os principais sindicatos do país convocaram duas novas paralisações nacionais, para os dias 5 e 19 de outubro. A revolta da classe trabalhadora cresceu com as novas medidas, que incluem cortes de 20% nas pensões superiores a 1,2 mil euros e de 40% nas superiores a mil euros pagas a pessoas com idade inferior a 55 anos, redução de até 60% dos salários de cerca de 30 mil funcionários públicos e privatizações.

A iniciativa traduz a capitulação do governo social-democrata, liderado pelo primeiro-ministro George Papandreou, à pressão da “troika”, que exige sacrifícios adicionais para liberar um novo empréstimo no valor de 8 bilhões de euros, sem o qual a Grécia não poderá evitar a moratória em outubro. 

Quatro anos de recessão


O empréstimo, apresentado pela mídia em geral como “ajuda” ou “socorro”, é um verdadeiro presente de grego. O dinheiro em questão não será destinado a aliviar as dores do povo, reduzir o desemprego ou estimular a produção. Vai direto para o bolso dos bancos credores (franceses e alemães são os mais expostos à dívida externa da Grécia), de modo a evitar a interrupção do pagamento. 

Mais de 100 bilhões de euros já foram liberados com esta finalidade, condicionados (como sempre, em tais ocasiões) ao arrocho fiscal. O programa fracassou. O fantasma do calote não foi exorcizado. A crise da dívida piorou e um novo plano foi elaborado neste ano. O custo da brincadeira é alto para a nação e intolerável para trabalhadores e trabalhadoras.

O país já caminha para o quarto ano consecutivo de recessão (conforme admitiu recentemente o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos), sendo de longe o que mais sofre as consequências da crise mundial. O PIB recuou 7,3% no segundo trimestre deste ano. A taxa de desemprego subiu a 16,3% no mesmo período, seu nível mais elevado desde o final dos anos 1990. Em 2010, quando a “troika” começou a ditar as regras da política econômica, era de 11,8%.

A tática subjacente aos pacotes visa viabilizar o pagamento da dívida externa ampliando o excedente extraído do trabalho (ou o tempo de trabalho excedente da sociedade, aquilo que Karl Marx denominou de mais-valia). Os ajustes em curso em toda a Europa têm também um objetivo mais profundo e ambicioso, que é elevar a competitividade da decadente indústria do velho continente, reduzindo os chamados custos trabalhistas, para enfrentar a concorrência da China. O resultado concreto e visível é o acirramento da luta de classes. 

Círculo vicioso

Percebe-se que a depressão econômica não tem muito a ver com as crises rotineiras, cíclicas, que perturbam recorrentemente o sistema capitalista e cujas causas, objetivas, radicam no próprio processo de reprodução ampliada do capital. Trata-se, neste caso, do resultado lógico e inevitável dos pacotes da “troika”, feitos para preservar os lucros do sistema financeiro e que aprisionam a economia grega a um cruel círculo vicioso.

O ajuste fiscal é o remédio receitado pelo FMI, BCE e UE, para reduzir o déficit e forçar a economia de recursos suficiente para bancar o pagamento da dívida externa. Todavia, seus efeitos concretos não são necessariamente condizentes com tais objetivos. Os cortes nos gastos públicos contribuem para deteriorar ainda mais o quadro econômico, comprimindo o consumo, desestimulando a produção e reduzindo, por extensão, a própria arrecadação.

A relação dívida/PIB disparou no rastro do ajuste. Era de 127% em 2009, avançou para 142,8% em 2010 e 180% neste ano. A Grécia está hoje muito mais próxima da moratória do que antes do “socorro” patrocinado pela “troika”. Inúmeros economistas, progressistas e conservadores, consideram o calote inevitável.

A conclusão que se extrai dos fatos é que a banca internacional está literalmente devorando a Grécia. Portugal e Espanha seguem rumos parecidos. Os interesses desses povos e nações são sacrificados no altar dos credores em nome da estabilidade do euro. O bom senso sugere outro caminho, que passa pelo estímulo à produção, o combate ao desemprego e a valorização do trabalho. É este o clamor das ruas, a demanda dos grevistas e das forças políticas comprometidas com os interesses populares. Há uma pedra neste caminho: a ganância do capital financeiro. 



Trinta mil toneladas de minério de ferro extraídas em Cruzeta. Esse foi o primeiro carregamento do mineral que será enviado à China pelo navio chinês "Shao Shan 1" via Porto de Natal. Durante os próximos seis meses pelo menos um navio de minério de ferro deve ser abastecido por mês com o produto no porto, segundo informações da Codern. Para a governadora Rosalba Ciarlini, que acompanhou o embarque do material na manhã de ontem, a operação mostra a reestruturação do equipamento de infraestrutura e o potencial no setor de mineração que o Rio Grande do Norte tem em seu solo.


Novos carregamentos do minério devem ocorrer nos próximos seis meses Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
"Este primeiro embarque é emblemático porque mostra a disposição do Governo em ampliar e modernizar o Porto de Natal", declarou a governadora. "Temos a certeza que o porto será ainda maior". Ainda durante a visita, a governadora lembrou que o Porto de Natal é responsável pelo desembarque de equipamentos utilizados na construção de aerogeradores dos parques eólicos existentes no estado. Rosalba disse que tem mantido contato com o Ministério dos Portos para pleitear o aumento na estrutura do local. "Sabemos da importância na geração de divisas e empregos", lembrou Rosalba Ciarlini.

De acordo com o diretor-presidente da Companhia Docas do RN (Codern), Emerson Fernandes, "estas operações elevarão o volume de cargas movimentado pelo Porto de Natal tornando nosso porto cada vez mais relevante no cenário econômico regional", explica o. "É também o reconhecimento de que a Codern está cada dia mais avançando na modernização de suas operações portuárias", afirma.

A operação envolvendo o embarque de minério de ferro no Porto de Natal é uma inovação da Codern, desenvolvida em parceria com a Susa Mineral. O minério armazenado é transportado por caçambas e posto por uma pá mecânica na moega (espécie de funil), que fará desembocar a carga a granel na esteira (ship loader), que, em seguida, depositará o minério no porão do navio.

"O ano de 2010 foi um ano de avanços e conquistas importantes para o Porto de Natal. Neste ano tivemos a conclusão da dragagem, queampliou para 12,5 metros o calado do Porto. Além disso, tivemos a primeira operação de descarga de aerogeradores (torres de geração de energia eólica), que antes vinham por outros portos, e agora teremos a primeira exportação de minérios", comemorou Emerson Fernandes.

Futuro
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, revelou que o governo tem planos para recriar Companhia de Desenvolvimento Mineral do Rio Grande do Norte (CDM) ou criar um órgão voltado para o setor mineral. "A ideia é um centro de pesquisa no Rio Grande do Norte e que também possa ser parceiro dos empresários", declarou. O titular da Sedec analisou que "o minério já é uma realidade e o Porto de Natal facilita esse escoamento para fora". Ele citou outros dois minerais - granito e mármore - e avisou que o Rio Grande do Norte tem todo potencial para se tornar um grande exportador e que o fortalecimento do Porto é um ponto importante para isto. 


Com R$ 74,6 bi, arrecadação federal bate recorde para agosto


Apesar da desaceleração da produção, a arrecadação de impostos bate recorde. A Receita atribui a boa perfomance a receitas extraordinárias. 


A arrecadação federal foi recorde em agosto para o mês, mas o crescimento frente ao ano anterior desacelerou, mostraram dados da Receita Federal nesta quinta-feira, 22. O governo federal arrecadou R$ 74,608 bilhões em impostos e contribuições em agosto, uma alta real de 8,1% sobre igual mês do ano passado.

Em julho, a arrecadação havia crescido cerca de 20%, inflada por um recolhimento extraordinário de tributos da Vale após uma decisão judicial favorável à Receita. No mês passado, o recolhimento do Imposto de Renda caiu 1,13% na comparação anual e o da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido teve queda de 5,8%, enquanto a do Imposto sobre Produtos Industrializados ficou praticamente estável.

A arrecadação da Cofins, por outro lado, aumentou 12,1% e a do Pis/Pasep, 11,9%. No acumulado do ano, a arrecadação está em R$ 639,080 bilhões, com crescimento real de 13,26% frente aos R$ 564,253 bilhões recolhidos de janeiro a agosto de 2010. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O governo estima que até o final do ano a arrecadação vai desacelerar ainda mais, acompanhando um menor crescimento da produção industrial. "O crescimento menor da produção industrial vai ter efeito também", afirmou a jornalistas secretária-adjunta da Receita, Zayda Manatta.

A estimativa é que a arrecadação cresça este ano entre 11% e 11,5% em relação a 2010. No acumulado do ano até agosto, a expansão é de 13,26%. A Receita aposta, portanto, que a coleta federal vai cair pelo menos 1,76 ponto porcentual até dezembro.

Zayda, no entanto, não considera que essa desaceleração seja efeito das turbulências internacionais. "A arrecadação não tem sentido o efeito da crise. Até porque esse efeito não é imediato, tem uma defasagem", afirmou a secretária-adjunta, evitando dizer se o reflexo ocorrerá no ano que vem.

Receita extraordinária

O número de agosto foi elevado por uma receita extra de R$ 2,85 bilhões. Desse total, R$ 1 bilhão é referente a um depósito judicial feito por uma empresa privada, que a Receita recusou a divulgar o nome. O restante é coleta antecipada de empresas que aderiram ao programa de refinanciamento de dívidas conhecido como Refis da crise.

Zayda estimou que o recolhimento mensal com o Refis da crise ficará em torno de R$ 1 bilhão de agosto em diante. No mês passado, o recolhimento do Imposto de Renda caiu 1,13% na comparação anual e o da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido teve queda de 5,8%, enquanto a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ficou praticamente estável. A estabilidade no IPI tem duas explicações: a desaceleração da produção industrial e uma reestimativa em relação ao que foi arrecadado em agosto do ano passado, que inflou a base.

De janeiro a agosto, a produção industrial cresceu 1,53% frente ao mesmo período de 2010. Em julho, a alta era de 1,77%. Apesar das quedas dos outros tributos, a arrecadação da Cofins, por outro lado, aumentou 12,1% e a do Pis/Pasep, 11,9%.

No acumulado do ano, a arrecadação está em R$ 639,080 bilhões, com crescimento real de 13,26% frente aos R$ 564,253 bilhões recolhidos de janeiro a agosto de 2010. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Fonte: Terra


Bernanke: Recessão é ainda mais profunda do que se esperava


O presidente do Federal Reserve (FED) ou Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke,disse nesta quinta-feira (8) que a recessão no país é muito mais robusta do que se esperava.



“Por meio de revisões recentes dos dados econômicos do governo, descobrimos que a recessão foi ainda mais profunda e a recuperação mais fraca do que pensávamos. De fato, a produção agregada nos Estados Unidos ainda não retornou ao nível registrado antes da crise.”

Em sua conclusão, Bernanke ressaltou, entretanto, que os Estados Unidos permanecem como a maior economia do mundo, com um polo diversificado de indústrias e um nível de competitividade internacional que tem melhorado ao longo dos anos.

“Não tenho dúvidas de que os desafios poderão ser alcançados e de que as forças fundamentais de nossa economia acabarão por se reafirmar. O Federal Reserve certamente fará tudo o que pode para ajudar a restaurar as altas taxas de crescimento e de emprego em um contexto de estabilidade de preços.”

Empregos

Ao mesmo tempo, o presidente do país, Barack Obama, abalado pela queda na popularidade devido à má condução da economia sob sua administração, deve divulgar em breve um novo pacote para a criação de empregos.

O pacote inclui cortes nos impostos e investimentos do governo, e deve ser anunciado ainda esta noite, às 20h, em um discurso ao Congresso transmitido pela TV para todo o país.

De acordo com a mídia local, o pacote está estimado em cerca de US$ 300 bilhões. O valor do pacote proposto será contrabalançado por outros cortes que o presidente anunciará, informou a CNN, citando fontes do Partido Democrata.

Com agências
Exportações brasileiras devem crescer 27% em 2011

Estimativa foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento, considerando o bom momento da economia do Brasil, ao contrário do que é visto em outros países.


Foto: Reprodução
O crescimento do comércio exterior brasileiro, refletindo a dinâmica atual da economia do país, levou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a elevar a meta de exportações em 2011, de US$ 245 bilhões (aproximadamente R$ 399 bilhões) para US$ 257 bilhões (R$ 418 bilhões). Esse valor representa um crescimento de 27%, em relação aos US$ 202 bilhões (R$ 329) exportados ao longo de 2010.

De acordo com o secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, enquanto há problemas de geração de emprego e renda em outros países, o Brasil está registrando aumento da massa salarial, diminuição da miséria e da pobreza, queda no desemprego, crescimento das exportações e importações e, apesar de uma forte retração da economia mundial, crescimento da produção industrial. “Portanto, todos esses dados mostram que o Brasil tem tido uma dinâmica de crescimento sustentável”, analisa.

O resultado também foi bastante positivo quando considerado apenas agosto, uma vez que ao totalizar US$ 26,2 bilhões (R$ 42,7 bilhões) este foi o primeiro mês do ano em que as exportações ultrapassaram o patamar de US$ 25 bilhões (R$ 40,7 bilhões). Anteriormente, o melhor resultado de 2011 havia sido verificado em junho , com US$ 23,7 bilhões (R$ 38,6).

Agosto foi recordista na corrente de comércio, que atingiu o patamar de US$ 48,4 bilhões (R$ 78,8 bilhões) e superou os US$ 43 bilhões (R$ 70 bilhões) de junho deste ano. 
O mesmo ocorreu em relação ao saldo comercial mensal, de US$ 3,9 bilhões (R$ 6,3 bilhões) no mês passado, o que configurou o melhor resultado para um mês de agosto desde 2007. Em 2006, o saldo foi de US$ 4,6 bilhões (R$ 7,4 bilhões).


Acumulado
No acumulado anual, foram igualmente recordistas as exportações – com US$ 166,7 bilhões (R$ 271,7 bilhões) -, as importações – com US$ 146,8 bilhões (R$ 239,2 bilhões) - e a corrente de comércio – com US$ 313,5 bilhões (R$ 511 bilhões). 

O superávit nos primeiros oito meses de 2011 chega a US$ 19,96 bilhões (R$ 32,5 bilhões), sendo 71% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando este valor havia sido de US$ 11,6 bilhões (R$ 18,9 bilhões). O resultado já está próximo do saldo de todo ano de 2010, quando o superávit foi de US$ 20,2 bilhões (R$ 32,9 bilhões).

Fonte: Nominuto.com

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