Sociedade


Crack: consumo cresce principalmente no Nordeste



Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2005, cerca de 380 mil pessoas sofriam com a dependência do crack no Brasil. Em 2011, o número praticamente dobrou para 600 mil usuários. No início, o consumo se restringia a São Paulo, hoje encontra-se espalhado pelos principais centros urbanos do país.
Afeta principalmente camadas sociais mais vulneráveis, mas, com a escalada na população mais rica, o problema ganhou maior visibilidade na mídia. Tem forte impacto na rede pública de saúde, porque a droga apresenta vários problemas aos usuários, inclusive a exposição a doenças sexualmente transmissíveis.

Governo Dilma
A droga foi constantemente debatida, em 2010, pelos candidatos à Presidência da República. Dilma Rousseff (PT), que se elegeu, prometeu na ocasião organizar um programa de enfrentamento à droga. O Ministério da Saúde está em fase final de elaboração de um plano de enfrentamento. 

Em fevereiro, a presidente anunciou a criação de 49 Centros de Referência em Crack e Outras Drogas, destinando R$ 410 milhões para vários ministérios. 
No Nordeste, o consumo cresce a um ritmo mais acelerado do que no restante do país. Em Pernambuco, apenas em 2011, já foram tiradas de circulação 6,8 milhões de pedras de crack, o equivalente a 4,4 pedras por habitante de Recife.

Estados
No Ceará, foi criado um fórum de discussão para proposição de políticas públicas, o Pacto Pela Vida. Em Minas Gerais, foi organizado um grande encontro de prefeitos. E em São Paulo, onde o problema é antigo, a prefeitura estuda adotar o mesmo modelo de internação compulsória que vem causando polêmica no Rio. 
Na capital fluminense, foram identificadas 33 cracolândias, a maioria em regiões de população de baixa renda. Em 2009, estimava- se que a droga já estava sendo vendida em pelo menos 30% das favelas. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), a apreensão do crack na cidade subiu de 11,9% em 2009 para 15,4% em 2010: foram periciados 199,3 kg da droga apreendida em 2010, quantidade 150% maior que o ano anterior. O número de usuários tem aumentado consideravelmente.

Política de extermínio

O vereador carioca Brizola Neto (PDT) articulou em 2009, na Câmara Municipal, a campanha “Crack – Tire esta pedra do seu caminho”. Mas não teve muito retorno da prefeitura e da própria sociedade que, segundo ele, lida mal com as crianças em situação de rua, as principais afetadas pela droga. 

Houve à época uma audiência pública, e o vereador também visitou os abrigos para esses jovens. Chegou à conclusão de que eles não são adequados ao tratamento das crianças usuárias de crack. Brizola Neto está aguardando um relatório do Conselho Regional de Enfermagem sobre esses espaços.

Extermínio de pobres

“Não é só a pequena quantidade, é a qualidade também. Esses abrigos não têm condições de abrigar essas crianças. São lugares com uma aparência fétida, suja, como uma cadeia. Elas só têm uma televisão como distração. O crack é a degradação da criança. Como pai e jovem, fiquei emocionado com a situação, vendo crianças de oito anos sem brilho nos olhos”, afirmou o parlamentar. O diagnóstico confirma o depoimento de diversos analistas, de que o crack é uma forma velada de extermínio dos pobres.

Atualmente, prefeitos de todo o país discutem a “internação compulsória”. Segundo o modelo, usuários de crack são recolhidos contra a sua vontade e levados a unidades para suposto tratamento. A medida é polêmica e rechaçada pela maioria absoluta das entidades de representação da área de saúde. Porém, encontra adesão especialmente na Justiça e na grande mídia. É provável que, nos próximos meses, grandes capitais anunciem programas semelhantes.

Fonte: Brasil de Fato


DESFILE CÍVICO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN

O DESFILE FOI UMA VERDADEIRA DEMONSTRAÇÃO DA PRODUÇÃO INTELECTUAL DAS ESCOLAS PÚBLICAS E PRESTAÇÃO DE CONTA À SOCIEDADE MUNICIPAL DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO.

Polícia Motorizada
Diretor do IFRN, Pref. Jaime e a 1ª Dama Drª. Zenaide
Desfile das máquinas que operam no município
Decoração com as realizações da prefeitura na lateral do ônibus
Desfile da equipe da Secretaria de Educação

Palanque com as autoridade



Alunos produziram tema sobre o aeroporto de São Gonçalo


37 Escolas do município se apresentaram para o desfile, nesse sábado, 03 de setembro de 2011, na sede do município. Cada entidade educacional apresentou a sociedade sãogonçalense os mais variados temas políticos, sociais, culturais dentre outros, tais como: Cidadania, sinceridade, responsabilidade, e senso de justiça; respeito, zelo, respeito às diversidades e valorização a cultura afro brasileira; Sincretismo religioso, danças, homenagens a Chico Mendes, e adolescência; Meio ambiente e saúde, coleta seletiva, água, flora, fauna e alimentação saudável; esporte, lazer, projeto pequeno cidadão , trabalho infantil e Proerd de combate as drogas.


Todas as secretarias municipais desfilaram enfocando os mais variados temas pertinentes a cada pasta. Secretarias: Assistência Social, Saúde, Juventude, Esporte e Lazer; Habitação, Agricultura, Desenvolvimento Econômico, SAAE, Serviços Urbano e Meio Ambiente; Departamento de Trânsito, Setor de Transportes, e Polícia Militar.

A população prestigiou o evento
As Bandas que abrilhantaram o maior evento cívico da história da cidade: Banda Municipal de São Gonçalo do Amarante, Banda Sebastião Belmont, Banda Félix, Banda Jean Mermoz e Banda Marcial Judite de Melo; Banda Dulce Vanderley Banda Fanfarra Josilene Rodrigues do Amaral, Banda de Música Renascer, Banda Marcial Evilásio Paiva e Banda Marcial Venéria Dantas de Medeiros;Banda Marcial Henrique Castriciano de Souza, Banda Marcial José Erinaldo Alves.Banda Marcial do ENEC, Banda Marcial Fundação Bradesco e Banda de Música Infantil de Brejinho. No final do desfile todas as bandas receberam troféus por honra ao mérito participativo.

O desfile foi encerrado com hasteamento da bandeira e execução do Hinos Nacional e Municipal e queima de fogos de artifícios. Antes o prefeito Jaime Calado fez um breve discurso agradecendo a todos(as) pelo êxito do desfile.

Da redação por Efigenio Silva e Cristina

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