Quando lançou "Carta ao Humano" em julho do ano passado, o terceiro livro de uma série iniciada em 2007, o deputado Agnelo Alves vaticinou: "vem mais por ai". Só não sabia que a quarta obra não sairia do próprio punho, uma biografia escrita a quatro mãos por amigos e pelo jornalista baiano Antonio Nahud Júnior, que se aventurou a escrever a segunda biografia de sua carreira - a primeira foi do advogado e escritor Diógenes da Cunha Lima. Ao lado da esposa, Celina Alves, o biografado autografava os livros no começo da noite de ontem, no saguão de entrada da Pinacoteca do Estado, no Palácio Potengi, antiga sede do governo do Rio Grande do Norte.
"Fui seu companheiro desde o começo de sua carreira política, como chefe de gabinete quando ele foi prefeito de Natal", dizia o ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves Filho: "Acho que ele é merecedor dessa homenagem". Para o médico e ex-deputado Lauro Bezerra, o livro "é uma continuidade de uma biografia muita rica", como é a vida de Agnelo Alves. Para o desembargador aposentado Caio Regalado de Alencar, o livro "é uma homenagem justa e um reconhecimento ao trabalho político e jornalístico que Agnelo Alves fez pelo Rio Grande do Norte".
O livro biográfico de Agnelo Alves tem 212 páginas, e além de fotos e fatos sobre a vida pública e familiar, traz depoimentos de amigos sobre o jornalista e deputado, que ontem completou 80 anos de idade.
As orelhas do livro trazem um depoimento do ex-presidente e senador José Sarney, que afirmou ser Agnelo Alves, como o irmão Aluízio Alves, "um apaixonado pela vida, e um homem com a visão dos problemas potiguares, e sensibilidade para as causas sociais e culturais".
No prefácio, o presidente da Academia Norteriograndense de Letras (ANL), Diógenes da Cunha Lima, define Agnelo Alves "como um homem surpresa". Cunha Lima ainda lembra que, foi ele quem sugeriu a Agnelo Alves "que transformasse em livro as crônicas intemporais", que resultaram, em 2011, na coletânea "Carta ao Humano".
Além disso, considerou que, como político, o homenageado "não tomou o lugar de ninguém, ocupou os espaços vazios".
O jornalista e escritor Antonio Nahud Júnior, disse que levou seis meses para escrever a biografia de Agnelo Alves, pesquisou jornais, leu livros e entrevistou 30 amigos que conviveram com Agnelo Alves ao longo de sua vida. Foi o décimo livro de sua carreira.
Nascido em 16 de julho de 1932, em Ceará Mirim, Agnelo Alves tem a sua vida esmiuçada, segundo a obra, por décadas. Agora é só aguardar, que venha o próximo livro.
Fonte: TN Online
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