Preso há 147 dias, o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, dará amanhã as primeiras explicações sobre o esquema comandado por ele que custou o mandato do ex-senador Demóstenes Torres e mobilizou o Congresso em torno de uma CPI. O contraventor deixou a Penitenciária na Papuda da manhã de ontem rumo à carceragem da Polícia Federal em Goiás. Cachoeira estará presente na audiência de instrução e julgamento de processo que responde na 11ª Vara Federal, em sessões marcadas para hoje e amanhã. Na primeira fase da audiência, oito réus ouvirão relatos de quatro testemunhas de acusação e 10 de defesa.
As testemunhas de acusação são agentes que atuaram na Operação Monte Carlo, com o monitoramento de campo e telefônico dos investigados. O objetivo das testemunhas de defesa é delinear a “qualificação” dos acusados, informando dados sobre residência fixa, trabalho e atestando a idoneidade dos réus. Amanhã, Cachoeira e Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Lenine Araújo de Souza, Wladmir Garcez, Gleyb Ferreira da Cruz, José Olímpio de Queiroga, Raimundo Washington e Geovani Pereira da Silva, apontados no inquérito como operadores da organização criminosa comandada pelo bicheiro, prestarão depoimento à Justiça. Entre os acusados, Cachoeira permanece preso e Geovani foragido.
Do CorreioBraziliense.com.br
Apud DN Online
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