É a maior alta para os seis primeiros meses do ano desde 2009, quando houve elevação de 35,8%, de acordo com o Indicador Serasa.
A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 16,5% no primeiro semestre de 2012 em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje (30) pela empresa de consultoria Serasa Experian. É a maior alta para os seis primeiros meses do ano desde 2009, quando houve elevação de 35,8%, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.
“A economia está praticamente parada e fica uma situação mais difícil para as empresas até quando [elas conseguirem] vender [seus produtos], e pagar seus compromissos. [É] uma situação complicada que deve se reverter, sobretudo, no fim do terceiro e início do quarto trimestre”, disse o economista da Serasa, Carlos Henrique de Almeida.
As dívidas não pagas aos bancos foram as que mais aumentaram no primeiro semestre de 2012: 23,9% comparadas ao resultado do mesmo período de 2011. Os protestos e as dívidas não bancárias também tiveram forte crescimento: 19% e de 18,9%, respectivamente, ante os primeiros seis meses de 2011. Já o volume de cheques devolvidos por falta de fundos aumentou 3,7% no primeiro semestre de 2012.
De acordo com o economista da Serasa, o resultado das empresas, além do baixo crescimento da atividade econômica no país, pode ser explicado pela inadimplência das pessoas físicas, que afeta as contas a receber, e pelo aumento do dólar.
“A atividade econômica está baixa e o crédito mais seletivo por causa da sensação de maior risco na economia. Tivemos ainda uma desvalorização do real com o intuito de estimular a indústria. Várias empresas tomaram crédito no exterior e agora suas obrigações financeiras estão mais altas. Isso vai ser problemático se as empresas não gerarem receita em um horizonte mais curto”, destacou Almeida.
As dívidas não bancárias (com fornecedores, cartões de crédito, financeiras, e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica e água) tiveram valor médio de R$ 775,08, 4,3% a mais do que o resultado de igual período de 2011. As dívidas com os bancos tiveram, de janeiro a junho, valor médio de R$ 5.293,25,13, montante 5,5% acima do registrado em igual período de 2011.
O valor médio dos títulos protestados no primeiro semestre foi R$ 1.932,23, elevação de 10,9% sobre o do período de janeiro a junho do ano anterior. Os cheques sem fundos tiveram valor médio de R$ 2.203,03, aumento de 6,7% quando comparado ao do acumulado dos primeiros seis meses de 2011.
A inadimplência das empresas também apresentou elevação na relação entre junho de 2012 e igual mês de 2011. Houve crescimento de 11,4%. Já na comparação de junho com maio de 2012, a inadimplência das empresas recuou 5,7%.
“Não posso dizer que essa queda da inadimplência em junho já seja um processo de redução de inadimplência das empresas, um processo consistente. Acredito que nós vamos agora ter alguma sazonalidade, empresas com inadimplência subindo, caindo. Mas, efetivamente, uma condição melhor para empresas e consumidores deve ocorrer no último trimestre do ano”, disse o economista Carlos Henrique de Almeida.
“A economia está praticamente parada e fica uma situação mais difícil para as empresas até quando [elas conseguirem] vender [seus produtos], e pagar seus compromissos. [É] uma situação complicada que deve se reverter, sobretudo, no fim do terceiro e início do quarto trimestre”, disse o economista da Serasa, Carlos Henrique de Almeida.
As dívidas não pagas aos bancos foram as que mais aumentaram no primeiro semestre de 2012: 23,9% comparadas ao resultado do mesmo período de 2011. Os protestos e as dívidas não bancárias também tiveram forte crescimento: 19% e de 18,9%, respectivamente, ante os primeiros seis meses de 2011. Já o volume de cheques devolvidos por falta de fundos aumentou 3,7% no primeiro semestre de 2012.
De acordo com o economista da Serasa, o resultado das empresas, além do baixo crescimento da atividade econômica no país, pode ser explicado pela inadimplência das pessoas físicas, que afeta as contas a receber, e pelo aumento do dólar.
“A atividade econômica está baixa e o crédito mais seletivo por causa da sensação de maior risco na economia. Tivemos ainda uma desvalorização do real com o intuito de estimular a indústria. Várias empresas tomaram crédito no exterior e agora suas obrigações financeiras estão mais altas. Isso vai ser problemático se as empresas não gerarem receita em um horizonte mais curto”, destacou Almeida.
As dívidas não bancárias (com fornecedores, cartões de crédito, financeiras, e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica e água) tiveram valor médio de R$ 775,08, 4,3% a mais do que o resultado de igual período de 2011. As dívidas com os bancos tiveram, de janeiro a junho, valor médio de R$ 5.293,25,13, montante 5,5% acima do registrado em igual período de 2011.
O valor médio dos títulos protestados no primeiro semestre foi R$ 1.932,23, elevação de 10,9% sobre o do período de janeiro a junho do ano anterior. Os cheques sem fundos tiveram valor médio de R$ 2.203,03, aumento de 6,7% quando comparado ao do acumulado dos primeiros seis meses de 2011.
A inadimplência das empresas também apresentou elevação na relação entre junho de 2012 e igual mês de 2011. Houve crescimento de 11,4%. Já na comparação de junho com maio de 2012, a inadimplência das empresas recuou 5,7%.
“Não posso dizer que essa queda da inadimplência em junho já seja um processo de redução de inadimplência das empresas, um processo consistente. Acredito que nós vamos agora ter alguma sazonalidade, empresas com inadimplência subindo, caindo. Mas, efetivamente, uma condição melhor para empresas e consumidores deve ocorrer no último trimestre do ano”, disse o economista Carlos Henrique de Almeida.
Fonte: Nominuto.com
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