Foto: Efigênio Silva
Em assembleia realizada na tarde da última sexta-feira (1) os servidores da saúde de São Gonçalo do Amarante resolveram acabar a greve e voltar ao trabalho.
Apenas 10% dos funcionários lotados na Secretaria Municipal de Saúde haviam cruzado os braços, mas de acordo com o titular da pasta, Jalmir Simões, as unidades básicas estavam funcionando sem interrupção no atendimento.
A decisão de colocar um fim na paralização aconteceu depois que o prefeito Jaime Calado recebeu a direção dos sindicatos da educação e saúde e explicou como foi o cálculo utilizado pela equipe financeira do município para conceder os reajustes ao funcionalismo público municipal.
Este ano a Prefeitura de São Gonçalo reajustou os salários dos professores de nível médio em 22% e em 11% para os docentes de nível superior.
O município ainda concedeu aumento de 8% para todos os servidores, exceto os cargos comissionados, sendo o pagamento em duas parcelas, 4% no mês de maio e os outros 4% no mês de julho.
Além disso, o município também está cumprindo o reajuste de 14% para os funcionários que ganham o salário mínimo. Segundo o prefeito Jaime Calado o reajuste dos salários está dentro do limite que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina. O impacto na folha de pagamento foi acrescido em R$ 400 mil.
“A maioria dos servidores não cruzaram os braços, numa prova que eles estão entendendo o nosso esforço de valorização dos servidores públicos. Mesmo assim quero dizer que a sensibilidade dos servidores em voltar ao trabalho só vai beneficiar o cidadão são-gonçalense”, disse Jaime.
Na educação não foi diferente, apenas 10%
da categoria aderiu ao movimento, a principal reivindicação era a disparidade
salarial entre os professores de nível médio e superior. Com o cumprimento do
piso nacional de 22% para o nível médio a diferença ficou de R$ 1,80 (Hum e
oitenta centavos).
Isso acarretou uma insatisfação na
categoria dos profissionais da educação. Por outro lado, a atual diretoria do
sindicato foi muito inconsequente na condução da greve: primeiro porque estava
em negociação com o executivo e declararam a greve; Segundo partiram para os
ataques pessoais contra o prefeito Jaime Calado, o Secretário de Educação Abel
Soares Ferreira, A professora Célia Maria e ao professor Efigênio Silva. Essa
posição sectária de conduzir o movimento tem prejudicado bastante à categoria e
gerado insatisfação da mesma perante o sindicato.
Para alguns diretores quanto
pior melhor, não tem como objetivo os interesses da classe, mas sim por
interesses próprios já que esse ano é um no eleitoral tanto para Executivo e
Legislativo e para renovação da diretoria do Sindicato.
Da redação com a Secretaria de Saúde
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