O número de vítimas do soldado americano que abriu fogo contra civis na
província de Kandahar, no Sul do país, neste domingo (11), subiu para
16. A justificativa para o ato seria um suposto colapso nervoso.
O
soldado deixou a base militar em Panjwai por volta das 3h - 19h30 de
ontem (10) no horário de Brasília - e invadiu casas, abrindo fogo contra
moradores. Em seguida, ele se entregou a oficiais norte-americanos.
Líderes
tribais da região disseram que mulheres e crianças estão entre os
mortos. Eles consideram que o número de vítimas pode ser ainda maior.
Autoridades
nos Estados Unidos pediram desculpas. A Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) prometeu investigar o caso em cooperação com as
autoridades afegãs e disse que o incidente é "profundamente lamentável".
Testemunhas
disseram que moradores dos arredores de Panjwai estão protestando em
frente à base norte-americana. A embaixada do país emitiu nota na qual
recomenda que ninguém viaje à região.
O episódio pode afetar
ainda mais a imagem dos soldados norte-americanos no Afeganistão. No mês
passado, tropas do país queimaram várias cópias do Corão, o livro
sagrado do Islã. As forças dos Estados Unidos disseram que os livros
foram queimados por engano. Uma série de protestos devido ao episódio
deixou 30 mortos, entre eles seis soldados norte-americanos.
Fonte: TNOnline
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