Contaminação é negada, contudo, por autoridades brasileiras. Vigilância sanitária de países atingidos desconfiam de produto do RN.
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Vigilância sanitária britânica indica que a contaminação é no produto potiguar.
Autoridades britânicas estão atribuindo à melancia brasileira um surto de salmonelose que atingiu 55 pessoas em quatro países. No Brasil, Ceará e Rio Grande do Norte exportam para o Reino Unido. O colunista Ricardo Boechat, da IstoÉ, informou que a vigilância sanitária britânica indica que a contaminação é no produto potiguar.
Os órgãos sanitários do Reino Unido, Health Protection Agency (HPA) e a Food Standards Agency (FSA), investigam o caso e relacionaram o surto à fruta. A certeza, todavia, não foi dada.
Foram 35 casos em países integrantes do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales). Também foram registradas contaminações na Alemanha e República da Irlanda.
Publicações desses países indicam que a contaminação pode ter sido causada por produtos previamente cortados no Brasil e enviados à Europa, algo dado como impossível pelo diretor do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Rui Sales.
“Essa melancia não é exportada já cortada. Como ela ficará 15 dias dentro de contêiner já cortada? Isso não existe. Isso é especulação do Reino Unido”, protestou Sales.
A mesma opinião é compartilhada pelo Ministério da Agricultura, que testou os produtos e sugeriu que o surto foi causado no corte da fruta feito do outro lado do Atlântico, e não no Brasil. Não houve sanção às exportações do RN.
A salmonelose é causada pela bactéria Salmonella enterica e é caracterizada pela diarréia e intensas dores abdominais, seguidas por outros sintomas, como desidratação. Associada a outra doença, pode levar à morte.
Fonte: Nominuto.com
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