Greves das PMs da Bahia e do Rio de Janeiro pesaram na decisão dos líderes Jilmar Tatto (PT-SP) e Henrique Alves (PMDB).
Jilmar Tatto, do PT: pepino no colo dos governadores.
Segundo Ilimar Franco, que assina a coluna, a radicalização na greve da Bahia pesou na decisão dos líderes dos maiores partidos da Câmara dos Deputados. PMs do Rio de Janeiro também paralisaram. "Além disso, os 27 governadores são contra", informa Ilimar.
A PEC 300 foi aprovada pela Câmara em março do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.
FD/BSB
Henrique Alves, do PMDB: debate sobre o direito de greve.
O petista Jilmar Tatto disse: "Seria demagógico jogar este pepino no colo dos governadores. Para eles, o tema segurança pública é maior que item salário".
Já o peemedebista Henrique Alves declarou: "É preciso debater o direito de greve dos policiais". Esta semana o Blog do Diógenes registrou: "Governo e categorias devem estabelecer limites para direito de greve".
Qualquer categoria profissional tem o legítimo direito de reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Mas nem todas as categorias podem exercer plenamente o direito de greve sem colocar em risco a população.
De uma vez por todas, nossos agentes públicos devem discutir e estabelecer regras para o encaminhamento de reivindicações salariais e profissionais de categorias como a dos policiais militares e bombeiros.
A sociedade não pode ficar a mercê dos embates de governos de plantão com sindicalistas destas categorias que têm como função principal defender e proteger o cidadão.
As cenas de desordem e de aumento da criminalidade que assistimos em Fortaleza recentemente e as que estamos acompanhando em Salvador nas greves de PMs são inaceitáveis do ponto de vista do cidadão.
Governos, parlamentos e profissionais precisam encontrar urgentemente uma maneira mais civilizada para negociar uma pauta trabalhista sem colocar em risco a sociedade.
Já está claro que o movimento de greve dos militares é nacional e se alastra por outros estados. A presença de um PM potiguar entre os líderes dos protestos é um sinal que a movimentação pode ocorrer também no Rio Grande do Norte.
Já imaginou? Em meio a uma onda de roubos e crimes na região metropolitana de Natal, a PM em greve?
De maneira legítima, os policiais e bombeiros reivindicam o piso nacional da categoria que ainda está em votação numa PEC do Congresso Nacional. O governo barra a emenda para não estourar os orçamentos públicos nos estados. O nó está dado.
A expectativa sobre a votação da PEC dos PMs e bombeiros foi alimentada pelos políticos. Cabe a eles resolver o problema antes que o caos tome conta do país.
A retomada da votação da PEC 300 na Câmara dos Deputados é uma das principais reivindicações dos policiais militares e bombeiros em manifestações nos estados e em audiências com políticos em Brasília.
De uma vez por todas, nossos agentes públicos devem discutir e estabelecer regras para o encaminhamento de reivindicações salariais e profissionais de categorias como a dos policiais militares e bombeiros.
A sociedade não pode ficar a mercê dos embates de governos de plantão com sindicalistas destas categorias que têm como função principal defender e proteger o cidadão.
As cenas de desordem e de aumento da criminalidade que assistimos em Fortaleza recentemente e as que estamos acompanhando em Salvador nas greves de PMs são inaceitáveis do ponto de vista do cidadão.
Governos, parlamentos e profissionais precisam encontrar urgentemente uma maneira mais civilizada para negociar uma pauta trabalhista sem colocar em risco a sociedade.
Já está claro que o movimento de greve dos militares é nacional e se alastra por outros estados. A presença de um PM potiguar entre os líderes dos protestos é um sinal que a movimentação pode ocorrer também no Rio Grande do Norte.
Já imaginou? Em meio a uma onda de roubos e crimes na região metropolitana de Natal, a PM em greve?
De maneira legítima, os policiais e bombeiros reivindicam o piso nacional da categoria que ainda está em votação numa PEC do Congresso Nacional. O governo barra a emenda para não estourar os orçamentos públicos nos estados. O nó está dado.
A expectativa sobre a votação da PEC dos PMs e bombeiros foi alimentada pelos políticos. Cabe a eles resolver o problema antes que o caos tome conta do país.
A retomada da votação da PEC 300 na Câmara dos Deputados é uma das principais reivindicações dos policiais militares e bombeiros em manifestações nos estados e em audiências com políticos em Brasília.
Fonte: Nominuto.com
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