segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Professores denunciam perseguição e provocações tucanas em MG

Vídeos denunciam perseguição policial e provocações do governo mineiro à greve dos professores do estado. Abaixo, o deputado estadual Rogério Correia (PT) relata como policiais a paisana têm intimidado com ameaças lideranças da categoria. Em seguida, o assessor do deputado estadual Luis Humberto Carneiro (PSDB), provoca os professores acampados na Assembleia Legisativa de Minas (ALMG), dizendo: “Se eu ganhasse 712 [reais], ia ser servente de pedreiro”.


A Coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, e o deputado Rogério denunciaram que a categoria, em greve há mais de 100 dias, sofreu intimidações por parte da polícia. No vídeo, Rogério apresenta denúncias e cobra providências da polícia militar.



Os vídeos seguintes revelam que o jornalista Flávio Castro, assessor do deputado estadual Luis Humberto Carneiro (PSDB), provocou os professores acampados na Assembleia Legisativa, dizendo: “Se eu ganhasse 712 [reais], ia ser servente de pedreiro”.

De uma tacada só, o jornalista ofendeu os professores — em greve pelo pagamento do piso da categoria estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) — e os serventes de pedreiro.

Flávio Pena é tucano e o deputado Luis Humberto Carneiro, o líder do governo Antonio Anastasia na Assembleia Legislativa mineira.



Em outro vídeo, uma professora em greve desabafa e chora diante da repressão e provocações que sofre o movimento. "Um servente de pedreiro soa o dia inteiro para construir Minas Gerais":



A declaração do assessor repercutiu pelos jornais sensacionalistas do estado e causou revolta na população de todo o país:



Fonte: da redação, com agências

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