terça-feira, 27 de setembro de 2011

No primeiro dia de greve, bancários fecham 20,8% das agências

No primeiro dia de greve nacional dos bancários, 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados foram fechados em 25 Estados e no Distrito Federal, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O número representa 20,8% dos pouco mais de 20 mil postos de trabalho que há no país.


Fabio Motta/Agência Estado/AE


Os bancários de Roraima realizariam ainda nesta terça-feira (27) à noite uma assembleia em que decidiriam o rumo do movimento dos trabalhadores do setor no estado. Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, a greve neste ano já assume grandes proporções.

"Começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação".

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após cinco rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Insatisfação

"Isso [adesão à greve] mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria", diz Cordeiro. "A proposta também não contempla a valorização do piso e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR)", entre outros pedidos dos bancários, segundo o presidente da Contraf.

A expectativa dos representantes da categoria é de que a adesão à greve aumente nos próximos dias: "A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar. Estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais", diz Cordeiro.

No fim da tarde desta terça, a Caixa Econômica Federal emitiu comunicado orientando os correntistas a procurar os postos alternativos de atendimento para pagar de contas e sacar dinheiro. Entre as opções disponíveis, estão caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes bancários, como supermercados.

Fontes: IG e Diário de Pernambuco

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