sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PROJETO MUSICANDO NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO




Em São Gonçalo do Amarante/RN, o professor Jmarcos vem trabalhando o Projeto Musicando com os alunos da rede municipal. Esse trabalho vem descobrindo talentos no meio estudantil nas atividades de música, danças, poesia etc...
O evento foi realizado na Escola Municipal Élia Barros, na sede do município e teve a participação especial de artistas potiguares como CARLOS ZENS e GLÁUCIO com o grupo PEDUBREU.
Os alunos(as) que participam do Projeto se apresentaram ao público presente como CÁSSIA ANDRADE, KATHYN, LUCIMÁRIO e HENRIQUE; MAYARA e o GRUPO DE DANÇA que foram aplaudidos pelos colegas de turmas escolares.

Povo grego vai à luta contra os aumentos de impostos

Milhares de pessoas participaram na última quarta-feira (28) nas manifestações organizadas pelos sindicatos classistas – em Atenas, Salônica e outras cidades gregas – contra o novo roubo fiscal que leva o povo à bancarrota.


Trabalhadores, desempregados, autônomos, estudantes, aposentados reunidos pelos seus sindicatos, comitês populares de vizinhança e organizações de massa cumpriram a recusa organizada a pagar os impostos de capitação pela queima das notificações de pagamento e exigiram que aqueles que criaram a crise fossem à bancarrota – a plutocracia e seus representantes.

Deve ser notado que na quinta-feira à tarde a nova lei para a tributação da propriedade foi aprovada no parlamento enquanto o governo está a pressionar em favor de um novo projeto de lei sobre tributação a fim de servir a plutocracia. Na verdade, este imposto será incorporado à conta da eletricidade, com a ameaça de que aqueles que não a pagarem terão a sua eletricidade cortada. Além disso, as novas medidas predatórias incluíram uma redução do patamar livre de imposto para 5 mil euros – o que significa que o patamar é de um rendimento de 357 euros por mês, abolição de deduções fiscais (como por exemplo, despesas de aluguel), aumentos do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), etc.

Na sua declaração, o Gabinete de Imprensa do Comitê Central do Partido Comunista Grego observa: "A bancarrota descontrolada da família popular é uma realidade" e acrescenta: "O comportamento fiscal violento do governo é mais uma peça que evidencia que a ofensiva anti-povo não é temporária e aumentará sem prazo para finalizar. Os aposentados pobres com renda de 400 euros por mês, pessoas que tentam sobreviver com rendimentos mais baixos do que a linha oficial de pobreza, estão a ser convocados a pagar impostos,. Os trabalhadores devem possuir apenas o básico, simplesmente para serem capazes de apresentar-se outra vez ao trabalho. Todo o resto deve ser retornado aos industriais, aos banqueiros, aos proprietários de navios...

Ao mesmo tempo, o governo, após uma redução provocatória das taxas e impostos sobre os lucros do grande capital, está a estudar novos cortes. Ele já anunciou zonas especiais – paraísos fiscais para o capital, onde a tributação de lucros será reduzida ainda mais e onde não haverá negociação de acordos coletivos de trabalho. Esta linha política é o caminho único para os monopólios. O caminho único para o povo é de a crise ser paga pelo grande capital, o qual hoje contribui com menos de 2,8 bilhões de euros de impostos por ano, quando o imposto de renda geral é de mais de 50 bilhões de euros. Os proprietários de navios, bancos e industriais devem ser tributados substancialmente e diretamente.

A única obrigação que o povo tem é levantar a sua cabeça, combater pelos seus direitos. Toda pessoa consciente das camadas populares tem a responsabilidade de se recusar a pagar os injustos impostos de capitação, impedir a implementação das medidas bárbaras. Tomar parte na luta da classe trabalhadora organizada nos locais de trabalho e bairros populares de modo a que uma forte aliança popular seja formada por trabalhadores, autônomos na cidade e zonas rurais, juventude e mulheres para derrubar o poder dos monopólios e retirar o país da União Europeia.

A atividade para derrubar a linha política bárbara continua com a preparação da greve no setor público e antigas empresas estatais em 5 de Outubro e de uma greve geral à escala nacional em 19 de Outubro.

Fonte: Resistir.info

Venda de armas a traficantes mexicanos abala governo Obama

O objetivo era investigar o tráfico de armas dos Estados Unidos para organizações criminosas mexicanas. Mas a operação "Fast and Furious" (Velozes e Furiosos), orquestrada pelo ATF (Departamento de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo dos EUA, na sigla em inglês), em 2009, acabou sendo um enorme fracasso. E, após recentes revelações de congressistas norte-americanos, tem potencial para se tornar um dos maiores escândalos da administração de Barack Obama.


A ideia era vender, de forma controlada, armas norte-americanas de alto calibre a membros de cartéis de drogas. Com isso, os agentes de segurança dos EUA esperavam rastrear o armamento no México até os chefões do tráfico e desarticular as sofisticadas redes de criminosos. Só que o plano não saiu como o esperado: cerca de duas mil armas sumiram do radar dos EUA e hoje circulam livremente em território mexicano.

Grande parte das armas oriundas da operação da ATF, instituição cujas ligações com o lobby de produtores de armas norte-americanos são investigadas, foi vinculada com mais de 200 delitos no México, entre eles o assassinato do agente da Patrulha da Fronteira Brian Terry, em 14 de dezembro de 2010, morto com um AK-47.

A pergunta que as autoridades nos EUA e no México agora se fazem é: de quem é a culpa? Com o passar dos meses, seguem saindo elementos cada vez mais assombrosos, que revelam aspectos inquietantes da operação. Agentes da ATF admitiram a periculosidade da falha, acusando superiores de terem tomado decisões incorretas. Porém, nesta terça-feira (27/09), o tema ganhou novo fôlego com revelações feitas por uma comissão investigadora do Congresso dos EUA sobre o caos entre a ATF e a DEA (Força Administrativa de Narcóticos, na sigla em inglês) e o FBI.

Segundo as investigações dos congressistas, a falta de comunicação entre as agências federais aconteceu e foi documentada. A DEA e o FBI, em particular, haviam ocultado da ATF a identidade do mais importante comprador de armas em Ciudad Juarez – um dos principais alvos da operação – e de um dos principais informantes das duas agências, cujo nome em código era CI #1 (Informante Confidencial Número 1).

O agente John Dodson foi instruído a comprar quatro unidades de AK-47 em dinheiro e ainda recebeu uma carta do supervisor, David Voth, o autorizando a vendê-las para criminosos mexicanos. Essencialmente, os contribuintes norte-americanos pagaram pelo armamento de traficantes mexicanos.

Acordo com traficantes?

A notícia chega justamente depois da declaração, da emissora Fox News, de que há documentos que atestam que o governo dos EUA, utilizando dinheiro público, comprou armas no arsenal Lone Wolf, no estado do Arizona, que foram entregues a traficantes mexicanos e acabaram nas mãos de integrantes do Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín “El Chapo” Guzmán.

Segundo declarações de Vicente Jesús Zambada Niebla, filho do número dois do Cartel de Sinaloa, Ismael El Mayo Zambada, e atualmente preso nos EUA, a situação é muito mais complexa e teria características ainda mais obscuras. Através de seu advogado, Vicente disse que a operação “Velozes e Furiosos” seria parte de um acordo mais amplo, com a DEA e o FBI como protagonistas e com a aprovação do Departamento de Justiça, que teria oferecido imunidade aos integrantes do Cartel de Sinaloa em troca de informações sobre outros cartéis.

A defesa de Vicente, ex-encarregado da logística do cartel, se baseia na afirmação de que ele atuava como agente dos EUA quando cometeu os delitos pelos quais é acusado, em nome do Departamento de Justiça dos EUA, da DEA, da Segurança Nacional e do FBI. Washington não negou que o filho de Mayo Zambada foi apoiado pelo Departamento de Justiça.

Com as novas revelações, o governo Obama enfrenta uma avalancha de críticas direcionadas a uma história que parece ainda não ter mostrado todas as facetas. Articulistas de jornais e intelectuais norte-americanos exigem que a opinião pública saiba quais são as verdadeiras relações entre o gabinete presidencial e os cartéis, considerando também a batalha declarada pela Secretário de Estado, Hillary Clinton, contra o “narcoterrorismo” e “narcoinsurreição”.

Certo é que os parentes de Brian Terry querem justiça e pretendem descobrir quem é responsável pela morte do policial.

Fonte: Operamundi

Polícia reprime manifestação de professores no Ceará

Professores da rede estadual de ensino do Ceará e policiais entraram em conflito na manhã desta quinta-feira (29) na Assembleia Legislativa, antes da coletiva de imprensa que os docentes iriam dar, marcada para as 10 horas, no Auditório Murilo Aguiar. Segundo testemunhas, policias agrediram professores que estavam no local. Alguns docentes ficaram feridos.


Assessoria Vereador João Alfredo

Professor sendo socorrido pelo Samu após ter sido agredido no confronto com a polícia.

A categoria está em greve há 56 dias e, desde a manhã desta quarta-feira (28), está em “Vigília pela Educação” na Assembleia Legislativa. Alguns professores foram detidos no momento da confusão, entre eles Cláudio Monteiro e Clésio Mendes, os quais já foram liberados.

Na última sexta-feira (23), os professores decidiram manter a greve, depois que o governo do estado apresentou uma nova proposta. A categoria, que está em greve há quase dois meses (desde o dia 5 de agosto) reivindica, entre outras pautas, o cumprimento da Lei Piso Nacional para todos os professores, estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja o momento em que a polícia lança gás de pimenta sobre os professores:




Proposta do Governo


A manifestação marca a posição contrária à remuneração proposta pelo governo do estado, que, segundo os professores, contraria a Lei 12.066 de Cargos, Carreiras e Salários. Os manifestantes rejeitam as mudanças, afirmando que a proposta divide a categoria em duas classes.

Na Mensagem enviada pelo governo aos deputados, as referências de 1 a 12 dizem respeito aos profissionais de nível médio, que integram o Grupo Ocupacional Magistério da Educação Básica (MAG). Para esses professores fica, então, estabelecido o vencimento inicial de R$ 1.187,00.

Já as referência de 13 a 30, relativa à tabela vencimental de profissionais com licenciatura plena, especialização, mestrado e doutorado, não sofrem alterações de valores e ficam renumeradas de 1 a 18. Segundo o texto da Mensagem, “os profissionais de nível superior (..) permanecem como objeto de estudo e de medidas posteriores”.

A Mensagem ainda cria a Gratificação por Efetiva Regência de Classe para todas as referências do grupo MAG de nível médio (ref. 1 a 12), ativos e inativos, no valor de R$ 118,70, para jornada e vencimento padrão de 40 horas, com valor proporcional no caso de jornadas e vencimentos menores.


Da Redação, com informações do Jangadeiro Online

Aprovação de Dilma aumenta 4 pontos e chega a 71%

A aprovação da presidente Dilma Rousseff chegou a 71%, quatro pontos percentuais acima do último levantamento, datado de julho, segundo pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta sexta-feira (30).


O índice de desaprovação da chefe do Executivo caiu também quatro pontos, alcançando o patamar de 21%.

Quando questionados sobre o desempenho do governo federal, 51% dos entrevistados consideraram que a atual gestão é ótima ou boa, enquanto outros 34% a consideram regular. A avaliação do governo é considerada negativa por 11%.

Ainda que a avaliação governamental tenha oscilado três pontos percentuais desde a pesquisa CNI/Ibope de julho, a expectativa com relação ao restante do governo da presidente Dilma Rousseff ficou praticamente estável, variando de 55% em julho para 56% em setembro.

A estabilidade também foi verificada entre aqueles que tem expectativa de que o governo irá ser "regular" – 25% em julho e 26% em setembro – e entre os eleitores que estimam que a gestão será negativa - 13% em julho e 11% em setembro.

A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais. O levantamento foi realizado dos dias 16 a 20 de setembro com 2002 pessoas em 141 municípios.

Com agências

Mão leve: Maluf teria enviado mais de US$ 1 bilhão ao exterior

O inquérito que investiga supostos crimes que teriam sido cometidos pelo deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e por seus familiares envolve mais de US$ 1 bilhão que teriam sido desviados para o exterior. A constatação desse valor foi feita há pouco pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).


“Nessa ação, o prejuízo ao erário chega a quase US$ 1 bilhão”, disse Lewandowski. “A família Maluf movimentou no exterior quantia superior a US$ 900 milhões. Esse valor é superior ao PIB de alguns países como Guiné-Bissau, Granada, Comores, Dominica e São Tomé e Príncipe”, continuou o ministro.

Lewandowski negou a tese apresentada pela defesa de Maluf de que, quando ele era prefeito, entre 1993 e 1996, ainda não havia legislação de lavagem de dinheiro e, portanto, ele não poderia ser processado por isso. A Lei de Lavagem só foi aprovada em 1998. Mas, para o ministro, “a lavagem de capitais configura crime de natureza permanente”. “Enquanto os bens continuarem escondidos a consumação do delito permanece”, disse.

O relator afirmou ainda que foram encontrados recursos de Maluf e de seus familiares em diversos países. “Os indícios apontam para US$ 200 milhões apenas em Jersey. Estima-se que só na Suíça a família Maluf movimentou nada menos do que US$ 446 milhões. Na Inglaterra, há indícios de movimentação de US$ 145 milhões nas contas da família Maluf.”

Outra coisa que chamou a atenção do ministro foi a presença de mais de uma dezena de empresas off shore no processo. Lewandowski está concluindo o seu voto para, depois, os demais ministros do STF se manifestarem a respeito das acusações. Eles podem arquivar o caso ou determinar a abertura de ação contra Maluf.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defendeu a abertura de ação penal contra Maluf para apurar crimes de formação de quadrilha e de remessa de dinheiro para o exterior.

Segundo Gurgel, apenas a construção da avenida Águas Espraiadas, em São Paulo, teve “o custo absurdo” de R$ 796 milhões ou US$ 600 milhões. “Essa obra foi uma das primeiras fontes utilizadas na lavagem de dinheiro”, continuou o procurador-geral.

Gurgel ressaltou que Maluf e os outros denunciados associaram-se, desde 93, quando ele assumiu a Prefeitura de São Paulo, “de forma estável e permanente com o propósito de cometer crimes de lavagem de ativos”. Além do deputado, são investigados seus parentes, como seu filho Flávio e sua mulher, Sílvia.

Fonte: Valor

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dilma veta medida de combate à corrupção

Argumento do governo é não inviabilizar atendimento à população, embora lei já amenize exigências para saúde, educação e assistência social


ABr

Com o argumento de que prejudicaria a população, Dilma vetou mecanismo da LDO que impediria repasses para estados e municípios inadimplentes - ABr


Se na Esplanada dos Ministérios a “faxina” de Dilma Rousseff passa a ideia de rigor contra a corrupção, na relação do governo federal com estados e municípios, a presidenta acaba de emitir um sinal inverso. Dilma vetou do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que se destinava a evitar irregularidades e desvios nos convênios da União com as prefeituras e os governos estaduais. Ela retirou da LDO a exigência de que todos os governos estivessem com as prestações de contas em dia para receberem mais dinheiro do orçamento da União. Os problemas nas prestações de contas podem ser sinais de uso irregular ou até desvio de verbas públicas.

Com o argumento de que prejudicaria a população, Dilma vetou mecanismo da LDO que impediria repasses para estados e municípios inadimplentes - ABr

Como mostrou o Congresso em Foco no ano passado, apenas sete estados, a maioria da base aliada, receberam R$ 235 milhões mesmo “sujos” com o governo federal. Ou seja, ou não prestaram contas sobre se usaram corretamente o dinheiro, ou fizeram isso fora do prazo, não apresentaram documentos exigidos, ou eram investigados por tomadas de contas. Até hoje, os repasses continuam sendo feitos.

O Ministério do Planejamento, que orientou o veto de Dilma, disse que o objetivo do governo federal não foi “afrouxar” regras de combate à corrupção, mas garantir a continuidade das políticas públicas, para não prejudicar a população, principalmente a mais carente. A oposição não perdoa. “A presidente quer dizer para os aliados que eles podem roubar”, critica o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), autor do mecanismo vetado pelo Palácio.

Para fazer os repasses de dinheiro, considerados ilegais pelas Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, o governo se valeu da diretriz 2/10 do Ministério do Planejamento, publicada às vésperas das eleições. Pela norma, se a Secretaria de Transportes de uma cidade ou governo está “suja” porque não prestou contas das verbas recebidas, as outras secretarias podem continuar a receber verbas. O prefeito pode criar, por exemplo, a Secretaria de Mobilidade Urbana e tocar novas obras, apesar de um superfaturamento na empreitada anterior.

Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso neste ano queria deixar claro que isso já é proibido por lei – no caso, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por isso, foi incluído no texto orçamentário um artigo obrigando que a verificação de adimplência do estado e do município seja feita em todas as secretarias – e não apenas naquela que vai receber o dinheiro. Continuaria valendo a exceção para as áreas de educação, saúde e assistência, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal, para que as restrições não prejudiquem os serviços essenciais à população.

Mas Dilma vetou o mecanismo de prevenção a novos desvios de recursos. Após parecer dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, a presidenta da República justificou que “a maioria dos entes da Federação” tem problemas e não poderia pedir dinheiro para convênios com a União. A assessoria do Planejamento disse ignorar quantos são os governos e prefeituras impedidos de receberem dinheiro por inadimplência de alguma de suas secretarias.

Dilma alegou que a medida inviabilizaria as políticas públicas, o que prejudicaria a população (leia o veto da presidenta). No entanto, a LRF já exclui as áreas sociais mais sensíveis, como enfatizaram os chefes das Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, Wagner Primo Júnior e Orlando de Sá Neto, em nota técnica que analisou todos os quase 40 vetos da presidente. “Os vetos atingiram importantes dispositivos relacionados à transparência da peça orçamentária”, disseram os especialistas no documento (leia o parecer).

Como eles entendem que a medida apenas confirma o que já está em lei, Primo e Sá Neto, dizem que a Lei de Responsabilidade Fiscal está sendo desrespeitada e, mesmo com o “não” de Dilma, é preciso fazer a checagem minuciosa de todas as prestações de contas.

Não há previsão de data para que deputados e senadores se reúnam e, em sessão do Congresso, apreciem o veto presidencial. Essa sessão deliberativa, temem oposicionistas, pode acabar sendo empurrada para o próximo ano pela ampla maioria governista tanto na Câmara quanto no Senado.

Retórica

O deputado Pauderney disse ao Congresso em Foco que a disposição de Dilma contra a corrupção é mera retórica. “A presidente tem dois ou três discursos. O primeiro é para a opinião pública – e, aí sim, ela gosta que a imprensa fale de faxina. O outro discurso é para a base aliada dela, e aí ela diz que não é faxina o que ela está fazendo, que faxina seria uma coisa tópica”, disse o oposicionista. Ele acrescentou que Dilma deixa a “esfera prática” ao decidir vetar uma emenda “que permitiria que a moralidade pública fosse exercida”.

Segundo Pauderney, a gestão da presidenta repete a tolerância do governo Lula em relação à malversação de dinheiro público e à corrupção. “Ela tirou da lei a vedação de que era proibido roubar. Nós já flagramos algumas vezes o Executivo repassando recursos para estados e municípios inadimplentes, burlando a norma legal”, emendou o deputado, garantindo que seu partido reagirá ao veto.

“Já estamos conversando sobre esse tema com o Tribunal de Contas da União. Temos de buscar um caminho, nem que seja trazer para a tribuna, ir ao Ministério Público, ir à Justiça Federal, fazer ação civil pública. Nesse caso, há uma ação realmente orquestrada entre os ministérios e até o próprio Congresso Nacional. São os órgãos da administração federal contribuindo para a corrupção”, concluiu.

Ações judiciais

Em nota, o Ministério do Planejamento disse que a motivação do veto foi evitar prejuízos à sociedade. “A medida geraria prejuízos à população, especialmente a mais carente, e um aumento das ações judiciais para cancelar os registros de inadimplência.”

No ano passado, o Congresso em Foco localizou alguns governo estaduais que alegaram receber recursos públicos mesmo inadimplentes por força de decisão judicial. Para exemplificar isso, o Planejamento citou uma ação cautelar movida por vários estados no Supremo Tribunal Federal contra a União que lhes garantiu o repasse de dinheiro.

Entretanto, a decisão do STF se refere a um governo com problemas por causa de uma empresa estatal ou autarquia – a chamada administração indireta. A medida vetada por Dilma refere-se a secretarias de estados e prefeituras, a chamada administração direta.

O Planejamento não respondeu se, embora motivado por não prejudicar a população, o veto não teria o efeito colateral de fomentar a corrupção. A assessoria disse que não era de sua competência comentar o conteúdo do veto.

Obrigação

Depois de afastar por suspeitas de corrupção e irregularidades ministros e diretores dos setores de Transportes, Turismo e Agricultura, Dilma passou a desprezar o termo “faxina”, para não causar atritos com sua base aliada. Disse que combater a corrupção não é “meta”, mas “obrigação” de um governo, já que a prioridade sempre será acabar com a miséria.

A Casa Civil da Presidência da República disse que não comentaria o caso, sob o argumento de que o assunto diz respeito às ações do Planejamento. O Ministério da Fazenda, que também orientou o veto, não prestou esclarecimentos.

Fonte: Congressoemfoco

Romário solta o verbo e diz que Ricardo Teixeira o traiu em 2002

Romário diz que Ricardo Teixeira o traiu em 2002


O ex-craque e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) foi o convidado de estreia do programa Kajuru Pergunta e mostrou que segue com a língua afiada. Um dos principais críticos à gestão de Ricardo Teixeira no comando da CBF, o ex-jogador disse ter sido traído em 2002 pelo dirigente, que teria prometido que ele seria convocado por Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo.


“Ele apertou minha mão e disse que eu iria à Copa [de 2002]. Falei a ele que o treinador era o Felipão e ele respondeu ‘mas quem manda sou eu’”, disse Romário. “Mas ele ficou aborrecido porque achou que eu tinha combinado com a Globo para ela dar esse furo. No dia da convocação final ele disse para o Felipão ficar a vontade e fazer o que quisesse”.

Em seu primeiro mandato como deputado federal, Romário tem se dedicado a causas voltadas para os deficientes e à fiscalização das obras da Copa do Mundo de 2014. Cotado para concorrer à prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-jogador afirmou que não pretende estender sua carreira política após completar quatro anos de trabalho como parlamentar.

“Pretendo cumprir meu mandato. Daqui a quatro anos não consigo me ver como político”, afirmou Romário.

Incitado por Kajuru, Romário listou aqueles que considera os 10 melhores jogadores da história e se colocou na segunda colocação da lista. “Fiz mais gols, tive mais títulos [que Maradona]. Na minha opinião, depois do Pelé, fui eu”.

Romário disse estar em paz com alguns de seus ex-desafetos, como Edmundo e Zico. Já a relação do ex-atacante com alguns jornalistas segue estremecida, com fortes críticas a alguns comentaristas do Sportv, como Renato Maurício Prado e Telmo Zanini, a quem classificou como “um bobalhão que fala besteira sem parar, como se entendesse de futebol”.

O ex-jogador ainda afirmou que não ‘colocaria a mão no fogo’ por Felipão, Zagallo, Pelé, Ricardo Teixeira ou a Fifa. Mas defendeu Zico, Dunga e o ex-presidente do Vasco Eurico Miranda.

“Boto a mão no fogo pelo Eurico porque o conheço. Muitas coisas que caíram na conta dele, que presenciei nestes anos, não foram verdade. O Eurico tem seus defeitos, como todos os dirigentes, mas ele tem a qualidade de ser cumpridor da palavra”, comentou o ex-jogador.

Romário também falou sobre seus sucessores no futebol brasileiro. O ex-artilheiro afirmou que Neymar ainda não é craque, mas que pode vir a ser o grande nome da Copa do Mundo de 2014. O ex-jogador, porém, acredita que o meia Paulo Henrique Ganso é melhor que seu companheiro do Santos.

“O Neymar é um dos que podem vir a ser craque, assim como o Lucas do São Paulo. Mas acredito mais no Ganso. Se voltar a jogar o que estava jogando antes da operação, é um dos mais completos do Brasil. Mas nenhum dos três já pode ser comparado ao Messi”, afirmou Romário.

Fonte: UOL

Quilombolas em Brasília exigem desapropriação de território de MG

Um grupo de quilombolas de Minas Gerais acorrentaram-se hoje (29) a uma placa em frente ao Palácio do Planalto para reivindicar a assinatura de um decreto de desapropriação do território da comunidade Brejo dos Crioulos, no norte do estado. Eles querem receber a titulação da terra.


quilombolas em brasília

Quilombolas protestam em Brasília / crédito: Wilson Dias/ABr


O decreto está na Casa Civil e aguarda a assinatura da presidente Dilma Rousseff. Os quilombolas reclamam da demora na tramitação do processo e relatam que por não terem a posse da terra ficam expostos à violência de grileiros e latifundiários que ocupam o território.

“Queremos a agilização do processo de titulação dos territórios quilombolas e a garantia de aplicação do orçamento destinado a essa finalidade”, declarou Inaldo Cerejo, representante da Pastoral da Terra do Maranhão, que acompanhou a mobilização dos quilombolas de Minas Gerais.

O secretário nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Paulo Maltos, conversou com os representantes presentes na Capital Federal e disse que o decreto já está pronto e que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, vai se empenhar para atender ao pedido do grupo.

Carvalho, segundo Paulo Maltos, vai conversar ao longo do dia com Dilma e com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e amanhã deverá recebê-los. “Enquanto estão sem área, eles ficam fragilizados e expostos a ações de pistoleiros”, explicou Paulo Maltos.

Fonte: Agência Brasil

Governo tucano cede e professores mineiros suspendem greve


Governo tucano cede e professores suspendem greve


Após 112 dias em greve, os professores da rede pública estadual de Minas Gerais decidiram no final da noite desta terça-feira (27) suspender a paralisação. Reunidos no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, os professores aceitaram a proposta do governo estadual para a criação de uma comissão — formada de trabalhadores da educação, representantes do governo e deputados estaduais.


Em entrevista ao Portal Vermelho, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) de Minas Gerais e presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), Gilson Reis, os saldos econômicos da greve ainda serão discutidos. “Os resultados da greve ainda não são mensurados, já que não se chegou a uma proposta definitiva. A luta aqui era pelo piso salarial nacional e pelo plano de carreira — e isso ainda está definido. Esperamos que o governo de Minas inicie de forma séria uma negociação”.

Durante os quase quatro de meses de paralisação, a imagem do tucanato mineiro foi gravemente manchada. A greve dos professores — que recebeu a adesão de milhares de trabalhadores na capital e em todo o estado — é resultado de nove anos da política educacional do PSDB à frente do governo de Minas Gerais. “Ela expressa uma insatisfação com uma política que vem precarizando as condições de trabalho nas escolas públicas do estado. Isso deixa marcas também na imagem do senador Aécio Neves — que é o mentor do atual governador”, disse Gilson.

Ele afirmou ainda que, durante a paralisação, o governo do estado assumiu uma postura intransigente e truculenta diante dos trabalhadores. “O governo de Minas, de forma intransigente não negociou. Na verdade ele foi omisso — desconsiderando a greve e pressupondo que ela não teria fôlego. Até que a greve começou a incomodar. Ao invés de buscar a negociação, o governo começou a tentar reprimir o movimento, utilizando todos os canais da estrutura jurídica e política — Ministério Público e Assembleia Legislativa — para tentar derrotar a greve”.

O movimento ganhou destaque no noticiário nacional nos últimos dias pelo longo período de resistência dos trabalhadores — que apesar de mais de 100 dias de paralisação mantiveram a unidade —, e depois que os educadores Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo entraram em greve de fome por tempo indeterminado, no hall de entrada da Assembleia mineira. “Nos últimos dias o governo viu a greve ganhar uma grande dimensão política. O governo de Minas e o atual governador do estado Antônio Anastasia foram muito desgastados com essa greve em função da atitude de não negociar e de reprimir o movimento”, ressaltou o presidente da CTB-MG.

Ainda de acordo com Gilson, a população manteve uma posição de apoio aos professores e de luta pela educação — o que fortaleceu ainda mais o movimento. “Foi uma greve combativa e firme — que demonstrou a insatisfação profunda dos educadores do estado com a política de Aécio Neves e de Anastasia para a Educação”.

Negociações

A comissão deve iniciar as negociações nesta quinta-feira (29). Além da questão salarial e do plano de cargos e carreira, ela deverá debater os pagamentos referentes ao mês de agosto, já que participando da greve, os professores não teriam direito a receber salário.


Outra incumbência da comissão é analisar uma espécie de "anistia", já que a categoria pleiteia que o tempo de paralisação, que começou no dia 8 de junho, não seja levado em conta no momento de progressão da carreira. A reposição das aulas também será analisada. “A intenção dos trabalhadores caso o governo faça o pagamento é discutir o ano letivo”, afirmou Gilson.

No dia 8 de outubro o comando de greve vai se reunir novamente para avaliar o desenrolar das negociações com o governo estadual.


Da redação,
Mariana Viel
Portal Vermelho

Conselhos escolares são parte do processo de transformação do país


Na abertura das atividades do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, disse que o “direito à educação tem que ser repetido todos os dias e várias vezes ao dia”. O motivo da repetição, segundo a secretária, é que o direito à educação é muito recente no país e ele precisa se solidificar.

O 3º encontro acontece em Brasília até a próxima sexta-feira, 30, reunindo atividades de formação de técnicos das secretarias estaduais e municipais de educação e trocas de experiências.

Para ilustrar a importância da organização dos conselhos escolares com a participação de pais, estudantes, professores e gestores na vida da escola, a secretária Maria do Pilar lembrou aos conselheiros que mudanças na educação são geracionais. No início de 1960, disse, de cada cem crianças, 80 estavam fora da escola, porque a educação não era um direito. “Com isso, milhões de brasileiros não tiveram o direito de aprender.”

A Constituição Federal de 1988, lembrou Pilar, marca o início de uma sociedade de direito para todos. “Somos uma República laica, que aceita todas as religiões, raças e etnias.” Mas, para que isso seja pleno, segundo ela, o Brasil precisa ter uma escola pública forte para todos, com a presença dos filhos das classes média e alta, o que ainda não ocorre. “A constituição e o funcionamento pleno dos conselhos escolares fazem parte desse processo de transformação do país”, observou.

Participação – Representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também participaram da abertura do encontro.

Para Maria de Salete Silva, do Unicef, “há dez ou 15 anos” o conselho escolar era confundido com uma atividade burocrática e estava afastado de seu principal papel, que é garantir o direito de aprender das crianças. Maria de Salete lembra que o direito de aprender compreende o acesso à escola na idade certa, a permanência e a conclusão da formação. Isso, para ela, só acontece com a participação da família, da escola e do Estado num mesmo fórum. “O conselho traz o olhar da comunidade para a escola”, explicou.

Participam do 3º Encontro Nacional de Fortalecimento do Conselho Escolar cerca de 250 técnicos que atuam na área de gestão escolar das 26 secretariais estaduais de educação, do Distrito Federal e de municípios com mais de 150 mil habitantes. As unidades da Federação que não possuem municípios com essa densidade populacional estão representadas por servidores das quatro maiores cidades de cada estado. Desde 2009, os encontros nacionais acontecem uma vez por ano.

Diversidade – De acordo com José Roberto Junior, coordenador do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o encontro presencial reúne a diversidade dos conselhos criados nas escolas públicas de todo o país. Nos três dias de formação, os conselheiros também vão trocar experiências em gestão democrática.

Dados da SEB mostram que, de 2005 a março de 2011, o programa capacitou 18,7 mil técnicos em cursos de formação presenciais e 11,9 mil em cursos a distância. A formação é feita por universidades públicas federais. Publicações e cadernos elaborados pelo MEC servem de subsidio para a capacitação.

A constituição e o funcionamento dos conselhos escolares estão previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9396/1996, e agora reafirmados no novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020, que tramita no Congresso Nacional desde dezembro de 2010.

Ionice Lorenzoni

terça-feira, 27 de setembro de 2011

No primeiro dia de greve, bancários fecham 20,8% das agências

No primeiro dia de greve nacional dos bancários, 4.191 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados foram fechados em 25 Estados e no Distrito Federal, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). O número representa 20,8% dos pouco mais de 20 mil postos de trabalho que há no país.


Fabio Motta/Agência Estado/AE


Os bancários de Roraima realizariam ainda nesta terça-feira (27) à noite uma assembleia em que decidiriam o rumo do movimento dos trabalhadores do setor no estado. Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, a greve neste ano já assume grandes proporções.

"Começou mais forte que a do ano passado, uma das maiores que fizemos nos últimos 20 anos, quando fechamos 3.864 unidades no primeiro dia de paralisação".

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado após cinco rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Insatisfação

"Isso [adesão à greve] mostra a grande insatisfação dos funcionários com a postura dos bancos, que em cinco rodadas de negociação não apresentaram uma proposta decente que atenda as reivindicações da categoria", diz Cordeiro. "A proposta também não contempla a valorização do piso e maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR)", entre outros pedidos dos bancários, segundo o presidente da Contraf.

A expectativa dos representantes da categoria é de que a adesão à greve aumente nos próximos dias: "A experiência de anos anteriores mostra que a tendência é o índice de paralisação aumentar. Estamos preparados para intensificar a mobilização e fazer a maior greve das últimas décadas para garantir avanços econômicos e sociais", diz Cordeiro.

No fim da tarde desta terça, a Caixa Econômica Federal emitiu comunicado orientando os correntistas a procurar os postos alternativos de atendimento para pagar de contas e sacar dinheiro. Entre as opções disponíveis, estão caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes bancários, como supermercados.

Fontes: IG e Diário de Pernambuco

FRED BRAGA SE LANÇA PRÉ CANDIDATO A VEREADOR


O Radialista Fred Braga está analisando as propostas de filiações partidárias para uma possível candidatura nas eleições de 2011. Apesar da pretensão Fred afirma que nada está definido, mas, espera sim sair candidato e almeja uma cadeira na Câmara Municipal nas próximas eleições.

ELEIÇÕES PARA O CONSELHO COMUNITÁRIO DO NOVO SANTO ANTONIO DO POTENGI


Clésio Pontes candidato a presidente do Conselho Comunitário
O candidato a presidente ao Conselho Comunitário do Novo Santo Antonio do Potengi, Clésio Pontes, faz avaliação do seu mandato frente a diretoria da entidade e comenta o processo eleitoral. Para Pontes, o pleito está sendo acirrados, cinco chapas concorrem à direção do conselho. Isso se dar segundo o atual presidente, pelo trabalho desenvolvido pela atual diretoria (chapa 2), que tem conseguido resolver muitos problemas que afetam a comunidade, como, o transporte que melhorou o atendimento à população: Renovação da frota, ônibus saindo de Santo Antonio, ônibus para a praia, reativação do programa do leite que passou quatro meses suspenso e manutenção e ampliação da iluminação pública; limpeza pública, conquista da sede própria, tudo isso e muito mais resgatou a credibilidade da entidade e despertou os interesses das demais chapas. Por isso, acreditamos que a população aprova o nosso trabalho e vai nos dar uma grande vitória no dia trinta de outubro de 2011, enfatizou Clésio Pontes.

Da redação do Portal por Efigênio Silva

Militantes atacaram caminhões da Otan no Paquistão

Militantes atacaram nesta terça-feira caminhões-tanque que transportavam combustível para as tropas da Otan no noroeste do Paquistão. Ao menos quatro veículos foram atacados e um dos motoristas ficou ferido, segundo informações da rede de TV CNN.




Os caminhões viajavam pelo distrito de Mastung, a cerca de 50 km de Quetta, quando manifestantes dispararam, fazendo com que os veículos pegassem fogo. Mastung tem sido constantemente palco dos enfrentamentos entre extremistas muçulmanos sunitas e xiitas. Na semana passada, militantes atacaram um ônibus, matando 26 pessoas.

Museu contará história das Lutas Camponesas no Nordeste

O município de Sapé, localizado no estado da Paraíba, ganhará um Museu Histórico das Lutas Camponesas no Nordeste. O centro de memória funcionará na casa e no terreno onde viveu João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas na Paraíba assassinado no dia 2 de abril de 1962.



Na sexta-feira passada (23), integrantes da organização não-governamental Memorial das Ligas Camponesas se reuniram com Paulo Maldos, secretário de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, para discutir o projeto do memorial.

De acordo com Luiz Damázio de Lima, presidente da ONG Memorial das Ligas Camponesas, a ideia é que Paulo Maldos "faça a ponte com Brasília para a implantação do projeto de Memorial e consiga recursos para a execução”. Segundo ele, a intenção é restaurar a casa onde morou João Pedro Teixeira e lá construir um museu com informações das lutas camponesas no Nordeste.

"Vamos fazer um museu para o resgate da história de João Pedro Teixeira e das lutas pós-João Pedro”, afirma, lembrando que 15 anos depois da morte do líder, reiniciou-se a luta por terra na região. Segundo ele, hoje, o estado da Paraíba possui cerca de 270 assentamentos.

A concretização do Museu Histórico das Lutas Camponesas está cada vez mais próxima. No início deste mês, o Governo do Estado da Paraíba publicou um decreto no Diário Oficial em que declara de utilidade pública mais 2,27 hectares de terras do Sítio Antas do Sono, no povoado de Barra de Antas, em Sapé. Em julho passado, o governo já havia declarado de utilidade pública 4,83 hectares do local.

Além do museu, Luiz Damázio comenta que a intenção é utilizar o terreno para também construir um centro de formação para os agricultores, com área para lazer, comercialização e unidades produtoras baseadas no sistema agroecológico.

A meta, segundo ele, é que pelo menos o museu esteja pronto no dia 2 de abril de 2012, data de celebração dos 50 anos do assassinato de João Pedro Teixeira. "Esse projeto é importante para os agricultores porque resgata a história de um cidadão que deu sua vida pela luta pela melhoria de vida das pessoas. A ideia é dar um rumo melhor à vida dos agricultores e fortalecer a luta deles. Esperamos que esse memorial seja um centro de referência não só no Nordeste, mas também nacional e até internacional”, comenta.

Ligas Camponesas

As Ligas Camponesas foram associações de trabalhadores rurais formadas em Pernambuco e, depois, em estados como Paraíba, Rio de Janeiro e Goiás. Iniciaram em 1955 e se estenderam até 1964 com o objetivo de lutar pela reforma agrária e pela posse de terra. Na Paraíba, destacou-se o núcleo de Sapé, com mais de 10 mil integrantes liderados por João Pedro Teixeira, que foi assassinado no dia 2 de abril de 1962.

Para mais informações acesse: http://ligascamponesas.blogspot.com/

Fonte: Adital

Apud Portal Vermelho

Infraero muda cálculo e "aumenta" capacidade dos aeroportos da Copa

Mesmo sem mudanças nos investimentos, terminais poderão receber mais 100 milhões de usuários por ano

A Infraero alterou a metodologia usada para calcular a capacidade dos 13 aeroportos que servirão à Copa. Com isso, mesmo sem mudanças nos planos de investimentos, os terminais poderão receber 100 milhões de passageiros a mais por ano. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo".

Aeroporto de Brasília com filas no check-in: revisão da InfraeroAntes do novo cálculo da estatal, os aeroportos das 12 cidades-sede (mais Campinas-SP) estavam aptos a receber 95 milhões de usuários por ano. No entanto, em 2010, 104 milhões de passageiros passaram pelos terminais.

Os investimentos programados até 2014, da ordem de R$ 6,4 bilhões, previam um aumento na capacidade de 55 milhões de passageiros/ano. No total, durante o Mundial, 150 milhões poderiam utilizar os 13 areroportos.

Segundo estimativa da Infraero, em 2014, 152,6 milhões de passageiros devem passar pelos aeroportos da Copa. O novo cálculo elevou a capacidade para 256,8 milhões de pessoas. Além de conter a demanda, a "nova" infraestrutura dará uma folga de 41% ao sistema.

Segundo a estatal, a nova metodologia é baseada nos avanços tecnológicos e na mudança de perfil dos usuários. O superintendente de Planejamento da Infraero, Walter Américo, também afirma que os voos na madrugada influenciaram os cálculos. "Os aeroportos ficam abertos 24 horas, mas não considerávamos a madrugada no cálculo da capacidade. Mas agora há muitos voos [nesse período]", disse ao jornal.
* Fonte: copa2014.org.br

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